Não poderia deixar passar em branco o dia dos avós...por eles estamos aqui,com eles ouvimos histórias da nossa família e conhecemos como era a vida dos nossos pais quando pequenos!Eu tenho a grande alegria de ter as minhas avós,mesmo com a distância entre nós,cada encontro eu me renovo: tenho as duas como exemplo,exemplo de como envelhecer sem perder a força,sem a perder a vontade de viver,sem perder a beleza ...São duas lindonas,jovens e que sempre estão de bom humor!!
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Minha mãe e vovó...lindas não? |
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Vovó Ditinha (sempre charmosa) |
Essas são as minhas avós...que são as bisas da Bia!!
Ter avó é muito bom...me lembro que éramos pequenos íamos para a casa da vovó e podíamos fazer tudo,virávamos a casa de cabeça para baixo e a vovó nem ligava,muito pelo contrário,dava maior força!!
Bia também tem sorte de ter duas avós incríveis,que fazem tudo pra ela e um avô que é o melhor avô do mundo!Sabe aquele amor que não dá pra medir?Pois é...
Vovô |
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Bia e vovó...só alegria! |
Muito amor... |
Mesmo estando distante,falo com eles todos os dias,seja pelo telefone ou pela internet e isso ajuda a diminuir a saudade que é gigante!!
E abaixo segue um texto que fala como é bom ter avós:
Quem pode crescer desfrutando da companhia dos avós, sabe o quanto é "tudo de bom", como se diz.
Por não terem mais a função de criar e educar, os netos são a alegria dos avós e vice-versa. Muitos dizem que os avós estragam as crianças. Não é verdade. Muito cedo elas percebem a diferença entre a lei em casa e na casa dos avós. Também sabem que eles têm limites, pois será evitado tudo que oferecer perigo ou mesmo desrespeito.
Aos avós é permitido mimar os netinhos, driblando os horários rígidos de dormir e brincar, algumas vezes deixar comer entre as refeições, assistir televisão fora de hora e por aí vai.
Ou seja, tudo que não puderam fazer com seus filhos por não ser essa a função dos pais, permitem aos netos com o maior prazer e sem culpa.
Apesar de os avós formarem uma indiscutível parceria de sucesso com os netinhos, não podem se esquecer de que são também sogros. E isto significa não proporcionar desavenças familiares.
Convém, desta forma, negociar com os pais da criança o que podem, de vez em quando, extrapolar e o que não podem, de maneira alguma, permitir e, obviamente, têm que acatar com todo respeito e consideração.
Não podem perder de vista que a função de educar pertence aos pais e estes também têm que se lembrar disto, pois muitos esperam que os avós assumam certas responsabilidades, que não lhes pertence mais.
Quando a criança pedir algo e os avós não souberem se irá desagradar os pais, devem dizer ao netinho que irão consultá-los antes de tomar a decisão e o que for acordado entre os adultos, todos deverão respeitar.
Jogo aberto, pois assim as crianças compreenderão que certas decisões não cabem aos avós tomarem e que estes também têm limites a cumprir.
Os netos constituem-se na primeira geração nascida que independe da participação dos avós, ou seja, com ou sem eles, as gerações futuras se sucederão.
É emocionalmente significativo este processo, pois como os avós não mais possuem a função de transmitir seus genes para os próximos descendentes, são influenciados na maneira de interagir com as crianças. Sentem-se mais livres para desfrutar os netos.
Como os casais estão adiando a decisão de ter filhos, os avós têm mais idade e energia física mais debilitada. Por este motivo, os jovens pais creem que os conselhos que lhes dão, estão obsoletos e nem sempre o modo como foram educados e criados é o mesmo que desejam para seus próprios filhos.
Por serem todos adultos, pais e avós devem ter uma relação de cumplicidade e compreensão, tendo em conta que aos primeiros cabe a função de educar os filhos e, aos avós, de poderem colaborar e não de tomar decisões, mesmo que participem das despesas da família.
Seus conselhos serão bem-vindos quando solicitados, porém sem garantia de que serão seguidos, sem constrangimento de ambas as partes.
Os avós são figuras das mais importantes no grupo familiar e geralmente são eles que transmitem às crianças, com toda ternura e paciência, histórias interessantes e quase sempre divertidas dos vários membros.
É uma forma exemplar de as crianças aprenderem a noção de continuidade e evolução, saber como sua família se originou e se formou até então, bem como, compreenderem o processo de envelhecimento a que estão submetidas todas as gerações.
Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica
Guia do bebê